CRIANÇAS QUE ENSINAM
"Sabemos que Adão e Eva foram criados sem pecado e inocentes tal como uma criança. Andavam nus como toda criança e não se envergonhavam. Mas notemos ainda mais o extraordinário padrão de criança estabelecido: geração divina, criação especial (barro/costela), feitos surpreendentes (comeram do fruto proibido), exílio num mundo hostil e inóspito (expulsão do paraíso) e assim surge neles uma saudade sem fim do paraíso (germe da esperança messiânica). Desde então, o padrão de criança vem se repetindo, não só em histórias bíblicas particulares, mas em toda a humanidade.
- Na gênese do povo de Deus está Isaque, filho de Abraão e sua mulher estéril. Por intervenção divina ele escapa do sacrifício, cena recorrente em muitas culturas primevas. A despeito disso, ele se tornou um dos três grandes patriarcas de seu povo (Gênesis 22).
Ismael, seu meio-irmão, filho de uma concubina. Deserdado e abandonado, morreria de fome não fosse a mesma intervenção divina. Ele se tornou o pai de outra grande nação (Gênesis 21).
- Moisés, filho de escravos, por providência divina e astúcia de algumas mulheres e uma menina, consegue escapar do “massacre dos inocentes” deflagrado por Faraó. Ele se tornou o maior libertador de todos os tempos (Hebreus 11).
- Samuel, filho de mulher estéril, é consagrado por seus pais para servir no templo junto ao sumo sacerdote. Foi assim que, por intervenção divina, se tornou o sucessor de Eli, ocupando o lugar de um dos filhos desleixados do velho sacerdote (Salmos 113:9).
- Davi, antes de se tornar rei, não passava de uma criança desqualificada e subestimada pelos mais velhos. Mas justamente essa criança foi escolhida pelo desígnio divino para ser um grande herói de Israel: o menino poeta que matou gigantes e se tornou rei, o maior deles (1 Samuel 17:45-47).
- João Batista, filho de um casal de idosos: ele sacerdote, ela estéril. Um anjo surge ao pai e anuncia o nascimento dessa criança especial, que haveria de ser o precursor do Messias. O menino tem manias esquisitas: come gafanhoto, veste-se com pele de camelos, perambula pelo deserto, prega contra a corrupção e a imoralidade (Mateus 3:13-17).
- Dentre eles, está também o apóstolo João que começou a seguir Jesus quando ainda era uma criança pequena. Ele fazia perguntas indiscretas e se deitava no colo do Mestre na hora do jantar. Mais tarde escreveu epístolas nas quais tratou a todos por “meus filhinhos”.
Outro foi o próprio apóstolo Paulo, que, “nasceu de novo” na estrada de Damasco e de perseguidor passa a perseguido. Ele se exilou na Arábia, antes de se tornar o maior de todos os missionários cristãos. Escreveu muitas cartas, nas quais questionava os valores do Império Romano, da cultura grega e do legalismo judaico. Naturalmente, acabou preso e foi martirizado – não sem antes gerar muitos filhos na fé, alimentá-los com leite espiritual e, à medida que cresciam, com alimento teológico consistente.
Poderíamos estender a lista das “crianças” bíblicas, mas consideramos estas suficientes para entender um padrão e compreender o paradigma: Crianças ensinam. Sim, à luz destes exemplos, pode-se concluir que relacionar com crianças traz a reponsabilidade de entendê-las e respeitá-las como quem ensina muitas verdades.
Maria Iracema de Oliveira Almeida de Andrade
Diaconisa
Todos com as mãos na corda!
Todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados, e fomos vivificados por meio de Cristo (Efésios 2.1). Ao nascer de novo, todos recebemos a missão deixada por Jesus em Mateus 28.19: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações…”. A responsabilidade de levar a mensagem de salvação é de todos nós!
Mas, existem alguns que têm maior responsabilidade do que outros? Os missionários nos campos são mais responsáveis em anunciar o Evangelho do que os que ficam?
Em Atos 1.8, Jesus disse que receberíamos todo o poder ao descer sobre nós o Espírito Santo, para que pudéssemos testemunhar tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Todo nascido de novo recebe este poder para testemunhar em sua Jerusalém!
A obra missionária é simultânea, pois enquanto nós testemunhamos onde estamos, missionários estão espalhados pelo Brasil e mundo, testemunhando por onde não podemos ir! Estamos todos com as mãos na mesma corda, todos trabalhando na missão mais sublime e importante de toda a história da humanidade, a missão de Deus: buscar e salvar o homem perdido. Fazemos isso anunciando que Só Jesus Cristo Salva, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida!
Todos temos a mesma missão: fazer discípulos! Alguns recebem um chamado específico para ir a lugares distantes, outros não, mas todos temos a mesma missão: proclamar a salvação em Jesus Cristo. O centro da vontade Deus é o melhor lugar para estar, aqui ou lá!
Mas, de quem é a responsabilidade de sustentar os que se dedicam integralmente como missionários?
Rapidamente, pensamos que essa é a missão da igreja local. Sim, é verdade, mas ofertar é para pessoas espirituais, pois quem compreende que o sustento vem do Senhor, sente o desejo de ofertar e o faz com alegria. Isso não tem a ver com o quanto temos, mas com o quanto amamos a Deus e a sua missão. Ofertar é um ato de fé. Investir em missões vai além dos recursos financeiros.
Quando penso na viúva pobre me emociono, pois ali não estava uma grande oferta financeira, mas estava alguém que, voluntariamente, dava tudo o que tinha por amor. Aprendemos duas coisas com esse texto. A primeira é que Deus não olha o que damos, mas o que guardamos! Não é a porção, mas a proporção! O que chamou a atenção de Jesus foi o fato dela não guardar nada para si. A segunda é que Jesus continua olhando para nós quando ofertamos. Ele continua nos observando. Ele sabe exatamente quem somos, o que damos e o que guardamos.
Por isso, a missão de sustentar os missionários também é de todos! Você sabia que os missionários também sustentam outros missionários? Sim, porque eles sabem que o sustento vem do Senhor e sentem profunda alegria em contribuir para que o Evangelho chegue aonde eles não podem ir. A missão é de todos! Você sabia que nos campos missionários também são feitas campanhas missionárias? Sim, pois a missão de sustentar a obra missionária é de todos, aqui e lá!
Da mesma forma todos somos intercessores! Não há nada que impeça alguém de orar! Devemos orar uns pelos outros, aqui e lá! Quando oro, reconheço o poder da oração no cumprimento da missão!
Estamos todos segurando a mesma corda, cada um servindo onde está, orando, testemunhando e ofertando! E você, está segurando esta corda?
Silvana S. P. Martines
Coordenadora da Mobilização Voluntária
Carregando o fardo uns dos outros (Obadias 1: 11-14)
No Livro de Obadias, vemos que uma rivalidade entre dois irmãos foi perpetuada pelas futuras gerações. Quando o inimigo babilônico invadiu Judá (onde habitavam os descendentes de Jacó) para destruí-la e levar os israelitas para o exílio, os edomitas (que descendiam de Esaú, irmão de Jacó) recusaram-se a socorrê-los. Mais do que isso, alegraram-se com a desgraça de seus parentes e agiram como inimigos. Deus envia o profeta para anunciar o julgamento que viria sobre a nação de Edom por ter se esquivado de sua responsabilidade e participado da violência.
Muitas vezes, nossas desavenças pessoais e orgulho nos impedem de ajudar o nosso irmão, mesmo quando podemos estender a mão. Tiago 4:17 nos adverte que saber o que devemos fazer, mas não fazê-lo, é pecado. Diante do sofrimento alheio, devemos fazer o que tiver ao nosso alcance para minorar essa dor, esquecendo qualquer rivalidade existente. Não podemos ficar indiferentes às mazelas do nosso próximo. Somos chamados a carregar os fardos uns dos outros, obedecendo assim à lei de Cristo (Gálatas 6:2).
Jesus se compadece da nossa dor e, como discípulos do Mestre, devemos imitá-lo! Seremos julgados não só pelo o que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer!
Ministra Joenice Lopes
Feliz Idade em Ação!
ENTREGUES À MORTE
Dia 24/10: Iara Anália Ganeto de Castro (2696-7769);
Dia 25/10: Elizete Gonçalves Lyra (2669-9077), Vanessa Cristina da S. B. Xavier (98437-5325);
Dia 26/10: Leide Marisa P. de Almeida (2796-0766), Livia Sophia O. L. Vargas (99589-2576);
Que Deus abençoe nossos irmãos”
