SER FILHA E FILHO DO PASTOR
Há algumas semanas, nos pediram para escrever sobre ser filha e filho do pastor. Quando começamos a conversar sobre o assunto, imediatamente nos lembramos dos desafios e situações únicas que vivenciamos todos os dias. E ficamos pensando em como compartilhar um pouco dessa experiência com os irmãos e irmãs – até porque existem furadas que só filha e filho de pastor(a) passam. Essa é uma tentativa de refletir sobre a nossa trajetória e o que temos aprendido com ela.
Ser filha e filho do pastor é sentir as orações de toda a igreja. É ouvir palavras de carinho, e saber que sempre tem alguém intercedendo por nossas vidas. Mas é também carregar parte da responsabilidade do pastoreio. Muitas vezes, recebemos o título de “filha/filho do pastor” antes mesmo do nosso próprio nome. Sabemos que somos sempre observados, e que existe a expectativa de que sejamos perfeitos exemplos de conduta. E, apesar de compreendermos que ela é natural, lidar com isso é uma pressão muito grande, porque conhecemos os nossos defeitos e temos medo de não conseguir corresponder ao esperado. Sim, somos pecadores e não temos intenção alguma de fingir que não somos. Mas estamos no mesmo propósito, o de ser mais parecidos com Cristo. O fato de sermos os filhos do pastor não interfere nisso.
Mas, apesar de conhecermos bem as partes difíceis dessa missão, decidimos dar ênfase, também, às partes boas. Desde pequenos, valorizamos a experiência de ter, dentro de casa, alguém que dedica toda a sua vida a Deus. De manhã, quando acordamos, nosso pai já está mergulhado nos estudos da Bíblia. Todos os dias, a primeira atividade dele é buscar descobrir um pouquinho mais das revelações de Deus, através de sua palavra. Não há dúvidas de que isso o torna um pastor melhor, mas também se reflete nas suas atitudes como pai. Quando precisamos de um conselho (ou até mesmo um puxão de orelha), ele sempre tem um versículo na manga. Nem sempre é fácil ouvir. Mas sabemos que sempre tem sabedoria e muito amor por trás de cada palavra.
Entre todas as dificuldades do nosso papel, reconhecemos o grande privilégio que é ter o nosso pastor como pai. Não podemos falar por todos os filhos e filhas de pastores(as). Mas, na nossa experiência, percebemos o quanto o nosso pai é um homem de fé e temente ao Senhor. E somos gratos a Deus por sua vida, por seu exemplo, por seu amor por nós e por seu ministério. E, neste domingo, no dia dos filhos(as) de pastor, queremos também agradecer aos membros da PIB de Mesquita por nos acolherem e nos sustentarem em oração.
Desejamos um grande abraço a todos e uma boa semana!
Maitê e Renan
A Igreja local, a Missio Dei e as agências missionárias
Há consenso, entre os missiólogos, que somente a partir do século XVI a palavra “missão” passou a ser usada em referência ao que a Igreja faz; antes, era entendida como a ação de Deus no mundo, e que a Igreja fazia parte dessa ação, não tendo ela própria uma missão. É certo que esse entendimento, por mais correto que esteja, levou a uma estagnação ou ao conceito de missões coloniais, até a “reforma” das missões modernas iniciadas por William Carey.
Biblicamente, como em Atos 13, Deus tem uma missão no mundo (Missio Dei) e, para executá-la, dá à Igreja uma Missão. Gosto de pensar nesse plano de Deus a partir do seu objetivo final:
| O final e o objetivo | A Igreja como executora do Plano | A tentativa frustrada: Israel | A humanidade após a queda | A queda: a escolha possível | A criação |
| 1Co 15.24-28,
Ef 3.10 |
Mt 28.18-20,
At 1.8 |
Ex 19.5-6,
Dt 6.7 |
Gn 6, Gn 11 | Gn 3 | Ec 4, Gn 1, Ef 3.10, Ap 13.8 |
| Submissão voluntária A escolha em amar o que não vê |
A estratégia é sempre a multiplicação da submissão individual, não de estruturas. | Amostras da não submissão. | A escolha em não amar o que vê | ||
Mas, se é Deus quem está em Missão, e se a Igreja deve alinhar sua missão à Missio Dei, por que fazer missões através de Juntas e campanhas missionárias?
A primeira campanha foi a de assistência aos santos, e é referida em 2 Coríntios 8. Tinha o objetivo de ajudar os crentes da Judeia em um período de crise: cristãos de todo o mundo ajudando os de uma única parte.
O exemplo dos macedônios, que insistiram em participar, é impactante. Diferente dos macedônios, e por vários motivos, muitos ainda fazem a pergunta: por que fazer campanha missionária? Essa pergunta, geralmente, vem acompanhada de outras: Por que não fazemos missões sozinhos? Por que não investimos aqui perto? Por que não atendemos nossas necessidades primeiro? Com todo o respeito, essas perguntas são egoístas e ingratas. Se os crentes do passado tivessem feito os mesmos questionamentos e desistido de enviar missionários, nós não conheceríamos Jesus, hoje.
Mas, então, por que fazer missões através de Juntas e campanhas missionárias? Porque a propagação do evangelho não é igual em todas as regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, estatisticamente, temos uma igreja para cada 900 pessoas, mas isso é só estatística. Na verdade, temos regiões inteiras sem nenhuma igreja evangélica. No sertão nordestino, por exemplo, 12 milhões de pessoas nunca ouviram falar de Cristo de forma intencional.
Todas essas regiões não alcançadas, sejam bairros, cidades ou países, só serão atingidas se os que já conhecem a verdade enviarem missionários e investirem na plantação de igrejas, como um dia alguém fez conosco.
As campanhas missionárias tentam equalizar isso e evangelizar toda a região que for enfatizada, não só com a evangelização em si, mas também com outras ações, como a construção de templos e obras sociais (a campanha de 2 Coríntios 8). Algumas regiões já estão mais desenvolvidas, em termos de alcance, e menos necessitadas de ajuda para missões diretamente, mas ainda assim precisam de ajuda para outras formas de alcance da Palavra, como obras sociais (a exemplo dos projetos Cristolândia).
Campanhas missionárias unem todas as igrejas num mesmo objetivo: cumprir a Missio Dei através da Igreja Local.
Pr. Milton Monte
Gerente Executivo de Comunicação e Mobilização
Até breve, irmã Eunice!
Dona de uma voz inconfundível, de uma energia contagiante e de talentos admiráveis. Uma Mulher
Cristã em Ação incansável em suas atividades na igreja ou no seu lar. Muitas vezes incompreendida, mas dona de um coração generoso e perdoador. Assim era a irmã Eunice Sanches que conhecíamos. Tive a honra de ser liderada por ela e agora, anos depois, a honra também de a liderar no Ministério Feliz Idade. Era uma excelente líder. Mas também sabia ser liderada.
Amava Missões, seja ela qual fosse. Vestia todas as camisas das campanhas e trabalhava por elas para que o alvo fosse alcançado. Participou de todos os nossos congressos. E pudemos nos despedir, sem sabermos, no nosso último, em Angra, a alguns dias atrás. Em nós, do Ministério Feliz Idade, ficará muitas saudades, mas a certeza de sua alegria em estar ao lado do nosso Senhor Jesus Cristo, onde todos nós estaremos um dia também.
Só temos a agradecer a Deus a vida da irmã Eunice aqui conosco e pelos seus serviços prestados na Casa do Senhor.
"O Senhor deu, o Senhor levou; bendito seja o nome do Senhor!" (Jo 1.21).
REUNIÃO
Reunião do Ministério Feliz Idade no dia 20/10, às 17 horas.
BENÇÃO PARA O POVO
Dia 17/10: Idevirgem Bello Rodrigues (2696-3124);
Dia 18/10: Matheus Robson Macieira Lourenço (96531-3973);
Dia 19/10: Billy Marinho Pereira de Souza (3765-38710);
Dia 21/10: Angélica Silva Barros (98437-5325), Cleverson Kauffman Bigarini (97475-8729);
Dia 22/10: Thereza Carlos de Souza (98006-9387);
Dia 23/10: Danilo Vilela Brício (99484-0285);
PARABÉNS! QUE DEUS ABENÇOE NOSSOS IRMÃOS E IRMÃS! 
